Atualização Trabalho de História

Chuck 5º Temporada (Em breve)

Em breve episódios Legendados da nova temporada de chuck.

The Big Bang Theory Legendado Online!

The Big Bang Theory é uma sitcom americana. A série conta a história de Leonard e Sheldon, dois nerds gênios em física que conhecem fórmulas indecifráveis, cuja inteligência, no entanto, não os ajuda a interagir com as pessoas, principalmente as mulheres. Estreou na CBS em 24 de setembro de 2007, e é exibida no Brasil pela Warner Channel.

Zatch Bell e seus 52 Episódios!

A cada mil anos, cem mamodos habitantes de um mundo paralelo chamado Mundo Mamodo são mandados à Terra para batalharem uns contra os outros, a fim do último que restar se tornar o rei de seu mundo.

Os Cavaleiros do Zodíaco Dublado

A série exibida na TV é uma adaptação do mangá de mesmo nome criado por Masami Kurumada. A primeira exibição ao público foi feita pela Toei Animation no Japão na TV Asahi, no dia 11 de Outubro de 1986.

Memórias de um Sargento de Milícias já chegou!

Confira nosso ultimo trabalho em video, um filme do livro Memórias de um sargento de milícias!

Catolicismo


O catolicismo é um dos maiores representantes do cristianismo na contemporaneidade.
 
O catolicismo é uma das mais expressivas vertentes do cristianismo e, ainda hoje, congrega a maior comunidade de cristãos existente no planeta. Segundo algumas estatísticas recentes, cerca de um bilhão de pessoas professam ser adeptas ao catolicismo, que tem o Brasil e o México como os principais redutos de convertidos. De fato, as origens do catolicismo estão ligadas aos primeiros passos dados na história do cristianismo.
Em sua organização, o catolicismo é marcado por uma rígida estrutura hierárquica que se sustenta nas seguintes instituições: as paróquias, as dioceses e as arquidioceses. Todas essas três instituições são submetidas à direção e ensinamentos provenientes do Vaticano, órgão central da Igreja Católica comandado por um pontífice máximo chamado de Papa. Abaixo de sua autoridade estão subordinados os cardeais, arcebispos, bispos, padres e todo o restante da comunidade cristã espalhada pelo mundo.

Esse traço centralizado da administração eclesiástica católica acabou promovendo algumas rupturas que, de fato, indicam a origem da chamada Igreja Católica Apostólica Romana. Uma das primeiras e fundamentais quebras de hegemonia no interior da Igreja ocorreu no século XI, quando as disputas de poder entre o papa romano e o patriarca de Constantinopla deram origem à divisão entre o catolicismo romano e o catolicismo ortodoxo.

As principais crenças do catolicismo estão embasadas na crença em um único Deus verdadeiro que integra a Santíssima Trindade, que vincula a figura divina ao seu filho Jesus e ao Espírito Santo. Além disso, o catolicismo defende a existência da vida após a morte e a existência dos céus, do inferno e do purgatório como diferentes estágios da existência póstuma. A ida para cada um desses destinos está ligada aos atos do fiel em vida e também determina o desígnio do cristão na chegada do dia do Juízo Final.

A liturgia católica reafirma sua crença através dos sete sacramentos que simbolizam a comunhão espiritual do fiel junto a Deus. Entre esses sacramentos estão o batismo, a crisma, a eucaristia, a confissão, a ordem, o matrimônio e a extrema-unção. A missa é o principal culto dos seguidores do catolicismo. Neste evento, celebra-se a morte e a ressurreição de Cristo; e o milagre da transubstanciação no qual o pão e o vinho se transformam no corpo e no sangue de Cristo.

Segundo consta nos ensinamentos católicos, a origem de sua igreja está relacionada ao nascimento de Jesus Cristo, líder judeu que promoveu uma nova prática religiosa universalista destinada à salvação de toda a humanidade. Após a morte de Cristo, a principal missão de seus seguidores era pregar os ensinamentos por ele deixados com o objetivo de ampliar o conhecimento de suas promessas. Nessa época, os primeiros cristãos tiveram que enfrentar a oposição ferrenha das autoridades romanas que controlavam toda Palestina.

Entretanto, a crise do Império Romano e a franca expansão dos praticantes dessa nova religião acabaram forçando o império a ceder a essa nova situação no interior de seus territórios. Por isso, ao longo do século IV, o catolicismo se tornou a religião oficial do Império Romano, favorecendo enormemente a expansão dessa religião ao logo de uma vasta região compreendendo a Europa, a África e partes do mundo oriental. Com isso, a Igreja adentra os últimos séculos da Antiguidade com expressivo poder.

Durante a Idade Média, a continuidade do processo de conversão religiosa se estendeu às populações bárbaras que invadiram os domínios romanos e consolidaram novos reinos. Entre esses reinos, destacamos o Reino dos Francos, onde se instituiu uma íntima relação entre os membros do clero e as autoridades políticas da época. A partir de então, a Igreja se tornou uma instituição influente e detentora de um grande volume de terras e fiéis.

A grande presença do catolicismo durante o período medieval começou a sofrer um expressivo abalo quando os movimentos heréticos da Baixa Idade Média e, séculos depois, o Movimento Protestante, questionaram o monopólio religioso e intelectual de seus clérigos. Nessa mesma época, a Igreja reafirmou suas concepções de fé por meio da Contrarreforma, a instalação da Inquisição e a expressiva participação na conversão das populações nativas encontradas no continente americano.

Entre os séculos XVIII e XIX, o poder de intervenção da Igreja em questões políticas sofreu uma grande perda com a eclosão do ideário iluminista e o advento das revoluções liberais. A necessidade de instalação de um Estado laico favoreceu uma restrição das atividades da Igreja ao campo essencialmente religioso. Paralelamente, o surgimento do movimento comunista também estabeleceu outra frente de refutação ao catolicismo quando criticou qualquer tipo de prática religiosa.

No século XX, a Igreja sofreu uma profunda renovação de suas práticas quando promoveu o Concílio de Vaticano II, acontecido durante a década de 1960. Nesse evento – que mobilizou as principais lideranças da Igreja – uma nova postura da instituição foi orientada em direção às questões sociais e injustiças que afligiam os menos favorecidos. Essa tônica social acabou dando origem à chamada Teologia da Libertação, que aproximou os clérigos das causas populares, principalmente na América Latina.

Ultimamente, a ascensão de autoridades mais conservadoras na alta cúpula da Igreja enfraqueceu significativamente esse tipo de aproximação. Em contrapartida, existe um forte movimento que ainda insiste na mudança de alguns preceitos, como o celibato entre os clérigos e o uso de métodos contraceptivos. Com isso, vemos que a trajetória dessa instituição foi marcada por várias experiências que a transformaram ao longo do tempo.

Colonização espanhola


A colonização hispânica deixou suas marcas entre os povos do continente americano

A expansão do comércio europeu, a partir do século XV, impeliu várias nações europeias a empreenderem políticas que visassem ampliar o fluxo comercial como forma de fortificar o estado econômico das nascentes monarquias nacionais. Nesse contexto, a Espanha alcança um estrondoso passo ao anunciar a existência de um novo continente à Oeste. Nesse momento, o Novo Mundo desperta a curiosidade e a ambição que concretizaria a colonização dessas novas terras.
Ao chegarem por aqui, os espanhóis se depararam com a existência de grandes civilizações capazes de elaborar complexas instituições políticas e sociais. Muitos dos centros urbanos criados pelos chamados povos pré-colombianos superavam a pretensa sofisticação das “modernas”, “desenvolvidas” e “civilizadas” cidades da Europa. Apesar da descoberta, temos que salientar que a satisfação dos interesses econômicos mercantis era infinitamente maior que o valor daquela experiência cultural.
Um dos mais debatidos processos de dominação da população nativa aconteceu quando o conquistador Hernán Cortéz liderou as ações militares que subjugaram o Império Asteca, então controlado por Montezuma. Em razão da inegável inferioridade numérica, nos questionamos sobre como uma nação de porte tão pequeno como a Espanha foi capaz de impor seu interesse contra aquela numerosa população indígena.
Para explicarmos essa questão, devemos avaliar uma série de fatores inerentes a essa terrível e violenta experiência que marca o passado americano. Primeiramente, frisamos a superioridade bélica dos europeus, que contavam com potentes armas de fogo e atordoavam os nativos que se deparavam com a inédita imagem de homens montados em cavalos. Ao mesmo tempo, o próprio contato com os europeus abriu caminho para a instalação de epidemias que matavam as populações nativas em poucos dias.
Enquanto o confronto e a doença funcionavam como importantes meios de dominação, devemos também dar a devida importância a outra estratégia espanhola. Em alguns casos, os espanhóis instigavam o acirramento das rivalidades entre duas tribos locais. Dessa forma, depois dos nativos se desgastarem em conflitos, a dominação hispânica agia para controlar as tribos em questão.
Depois da conquista, os colonizadores tomaram as devidas providências para assegurar os novos territórios e, no menor espaço de tempo, viabilizar a exploração econômica de suas terras. Sumariamente, a extração de metais preciosos e o desenvolvimento de atividades agroexportadoras nortearam a nova feição da América colonizada. Para o cumprimento de tamanha tarefa, além de contar com uma complexa rede administrativa, os espanhóis aproveitaram da mão de obra dos indígenas subjugados.
Somente na passagem dos séculos XVIII e XIX, momento em que a Revolução Industrial e o Iluminismo ganhavam forma, observou-se o fim da exploração colonial. Os processos de independência desenvolvidos por todo o continente abriram caminho para a formação de um grande mosaico de nações e Estados que deram fim à colonização. Contudo, os vindouros problemas mostraram que existia um longo caminho a se trilhar em busca da tão sonhada
soberania.


Colonização britânica


A colonização inglesa: um processo distinto na ocupação das terras norte-americanas.


A incursão dos ingleses no processo de colonização do continente americano conta com determinadas particularidades que o difere sensivelmente da experiência colonial promovida por portugueses e espanhóis. Entre outras razões, podemos apontar o processo tardio de colonização, a natureza espontânea da ocupação dos territórios e as características do litoral norte-americano como pontos fundamentais na compreensão da colonização inglesa.

No governo da rainha Elizabeth I (1558 – 1603), a Inglaterra ingressou na economia mercantilista ao investir na construção de novas embarcações e no comércio marítimo. Nesse contexto, a pirataria se tornou uma importante fonte de lucros sustentada no assalto de navios espanhóis que saíam do Caribe com destino à Europa. Nesse mesmo período tentaram empreender a colonização de região norte-americana com a organização de três expedições comandadas por Walter Raleigh.

O insucesso dessas primeiras expedições só foi revertido com a criação da colônia de Virgínia, em 1607. Depois disso, o processo de colonização britânico ganhou força com a política de cerceamentos, que expulsou os pequenos agricultores de suas propriedades, forçando-os a buscar outras possibilidades no Novo Mundo. Concomitantemente, os conflitos religiosos que tomaram conta da Inglaterra após a reforma anglicana também motivaram a imigração dos puritanos ingleses para a América.

No ano de 1620, o navio Mayflower saiu da Inglaterra com um grupo de artesãos, pequenos burgueses, comerciantes, camponeses e pequenos proprietários interessados em habitar uma terra onde poderiam prosperar e praticar o protestantismo livremente. Chegando à América do Norte naquele mesmo ano, os colonos fundaram a colônia de Plymouth – atual estado de Massachusetts – que logo se transformou em ponto original da chamada Nova Inglaterra.

Com o passar do tempo, esse processo de colonização estabelecida por meio da ação autônoma de determinados indivíduos passou a ganhar características mais diversas. Na região norte, a colonização de povoamento teve que suplantar grandes dificuldades que com a posterior consolidação de pequenas propriedades e o uso de mão-de-obra livre permitiram a formação de um comércio diversificado sustentado pela introdução da manufatura e o surgimento de um mercado consumidor.

Na região sul, as especificidades geográficas e climáticas propiciaram um modelo de colonização distinto. O clima subtropical, o solo fértil e as planícies cortadas por rios navegáveis consolidaram um modelo de colonização semelhante aos padrões ibéricos. Dessa forma, o sistema de plantations estabeleceu o surgimento de grandes fazendas monocultoras produtoras de tabaco, arroz, índigo e algodão. Com isso, a grande demanda por força de trabalho favoreceu a adoção da mão-de-obra escrava vinda da África.

Compondo um processo de ocupação tardio, a região central ficou marcada por uma economia que mesclava a produção agropecuarista com o desenvolvimento de centros comerciais manufatureiros. As primeiras colônias centrais apareceram por volta de 1681, com a fundação das colônias do Delaware e da Pensilvânia. Durante a independência das colônias, esta região teve grande importância na organização das ações que deram fim à dominação britânica.

Colonização do Brasil


Dos primeiros contatos aos engenhos de açúcar

Sempre que ouvimos falar da colonização portuguesa na América, lembramos logo da colonização do Brasil. Será que o Brasil foi realmente descoberto pelos portugueses? Ou o processo de colonização portuguesa foi uma conquista?
A colonização portuguesa no Brasil teve como principais características: civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar. Sabemos que os termos civilizar, explorar, exterminar, conquistar e dominar estão diretamente ligados às relações de poder de uma determinada civilização sobre outra, ou seja, os portugueses submetendo ao domínio e conquista os indígenas. Já os termos explorar, povoar remete-se à exploração e povoamento do novo território (América).
A partir de então, já sabemos de uma coisa, que o Brasil não foi descoberto pelos portugueses, pois afirmando isto, estaremos negligenciando a história dos indígenas (povoadores) que viviam há muito tempo neste território antes da chegada dos europeus. Portanto, o processo de colonização portuguesa no Brasil teve um caráter semelhante a outras colonizações europeias, como, por exemplo, a espanhola: a conquista e o extermínio dos indígenas. Sendo assim, ressaltamos que o Brasil foi conquistado e não descoberto. 
A Coroa portuguesa, quando empreendeu o financiamento das navegações marítimas portuguesas no século XV, tinha como principal objetivo a expansão comercial e a busca de produtos para comercializar na Europa (obtenção do lucro), mas não podemos negligenciar outros motivos não menos importantes como a expansão do cristianismo (Catolicismo), o caráter aventureiro das navegações, a tentativa de superar os perigos do mar (perigos reais e imaginários) e a expansão territorial portuguesa (territórios além-mar).
No ano de 1500, os primeiros portugueses chegaram ao chamado “Novo Mundo” (América), e com eles o navegador Pedro Álvares Cabral desembarcou no litoral do novo território. Logo, os primeiros europeus tomaram posse das terras e tiveram os primeiros contatos com os indígenas denominados pelos portugueses de “selvagens”. Alguns historiadores chamaram o primeiro contato entre portugueses e indígenas de “encontro de culturas”, mas percebemos com o início do processo de colonização portuguesa um “desencontro de culturas”, começando então o extermínio dos indígenas tanto por meio dos conflitos entre os portugueses quanto pelas doenças trazidas pelos europeus, como a gripe e a sífilis.
Entre 1500 a 1530, os portugueses efetivaram poucos empreendimentos no novo território conquistado, algumas expedições chegaram, como a de 1501, chefiada por Gaspar de Lemos e a expedição de Gonçalo Coelho de 1503, as principais realizações dessas expedições foram: nomear algumas localidades no litoral, confirmar a existência do pau-brasil e construir algumas feitorias.
Em 1516, Dom Emanuel I, rei de Portugal, enviou navios ao novo território para efetivar o povoamento e a exploração, instalaram-se em Porto Seguro, mas rapidamente foram expulsos pelos indígenas. Até o ano de 1530, a ocupação portuguesa ainda era bastante tímida, somente no ano de 1531, o monarca português Dom João III enviou Martin Afonso de Souza ao Brasil nomeado capitão-mor da esquadra e das terras coloniais, visando efetivar a exploração mineral e vegetal da região e a distribuição das sesmarias (lotes de terras).
No litoral do atual estado de São Paulo, Martin Afonso de Souza fundou no ano de 1532 os primeiros povoados do Brasil, as Vilas de São Vicente e Piratininga (atual cidade de São Paulo). No litoral paulista, o capitão-mor logo desenvolveu o plantio da cana-de-açúcar; os portugueses tiveram o contato com a cultura da cana-de-açúcar no período das cruzadas na Idade Média. 
As primeiras experiências portuguesas de plantio e cultivo da cana-de-açúcar e o processamento do açúcar nos engenhos aconteceram primeiramente na Ilha da Madeira (situada no Oceano Atlântico, a 978 km a sudoeste de Lisboa, próximo ao litoral africano). Em razão da grande procura e do alto valor agregado a este produto na Europa, os portugueses levaram a cultura da cana-de-açúcar para o Brasil (em virtude da grande quantidade de terras, da fácil adaptação ao clima brasileiro e das novas técnicas de cultivo), desenvolvendo os primeiros engenhos no litoral paulista e no litoral do nordeste (atual estado de Pernambuco), a produção do açúcar se tornou um negócio rentável.
Para desenvolver a produção do açúcar, os portugueses utilizaram nos engenhos a mão de obra escrava, os primeiros a serem escravizados foram os indígenas, posteriormente foi utilizada a mão de obra escrava africana, o tráfico negreiro neste período se tornou um atrativo empreendimento juntamente com os engenhos de açúcar.

Colonização holandesa



Maurício de Nassau foi responsável pela condução de boa parte das ações coloniais holandesas.

Após conseguirem consolidar seu projeto de conquista e ocupação do território colonial brasileiro, os holandeses passaram a tomar medidas que viabilizassem o alcance de seus objetivos de natureza econômica. Para tanto, contaram os membros da Companhia das Índias Ocidentais e resolveram convocar o conde João Maurício de Nassau para tomar as primeiras ações administrativas no espaço conquistado. Entre os anos de 1637 e 1644, a política colonial holandesa no Brasil esteve sob a tutela deste nobre.

Ao chegar às terras brasileiras, Nassau encontrou a produção açucareira completamente organizada e carente de diversas medidas que atendessem a demanda dos senhores de engenho. O estado desolador primeiramente observado foi consequência dos conflitos desenvolvidos no processo de invasão. Tal fato acabou motivando a fuga de vários proprietários para a Bahia, a fuga de inúmeros escravos e a destruição de várias unidades produtivas.

Dessa forma, boa parte das medidas empreendidas por Maurício de Nassau buscou a normalização da produção açucareira nordestina. Para que isso fosse possível, o administrador holandês concedeu crédito para que vários produtores pudessem reconstruir os engenhos e preparar novas lavouras de cana-de-açúcar. Além disso, convidou diversos representantes da elite local para participar dos órgãos administrativos e reaqueceu o fornecimento de escravos africanos na região.

Sob o aspecto militar, Nassau organizou uma investida que garantiu o controle sobre a província das Alagoas e tentou, em um segundo momento, ocupar a cidade de Salvador. Paralelamente, buscou superar as rotineiras crises de abastecimento ao obrigar os proprietários de terra a plantarem mandioca em uma quantidade proporcional ao número de pessoas que habitavam o engenho. Contudo, não podemos limitar o papel desempenhado por Nassau às esferas econômica e militar.

Preocupado em ter seu governo legitimado pelos colonos que estavam sob o seu domínio, Maurício de Nassau capitaneou um expressivo projeto de reforma urbanística. Instituiu a modernização do espaço urbano da cidade de Recife com a realização de várias construções de fundamental importância. De fato, a transformação daquele espaço foi acompanhada por várias outras medidas que demonstravam uma sensível diferença em relação à antiga administração lusitana.

Os holandeses permitiram que o comércio fosse livremente realizado naquelas regiões que tivessem recebido financiamento para a construção de engenhos. Com relação à prática religiosa, permitiram que qualquer tipo de crença fosse livremente exercido. Em consequência a tal política, foi nessa época que a primeira sinagoga judaica foi construída no território colonial americano, na cidade de Recife.

Outra interessante medida adotada pela política empregada por Maurício de Nassau envolveu a organização de missões artísticas e científicas que deveriam catalogar e registrar o espaço dominado pela Holanda. Nomes de grande expressão do cenário artístico-científico europeu, como Georg Marggraf, Frans Post e Albert Eckhout, realizaram um amplo leque de registros da fauna e da flora regionais.

Somente em 1642, momento em que a União Ibérica já havia chegado ao seu fim e a relação entre os colonos e holandeses se mostrava desgastada, esse período ímpar do Brasil Colônia chegou ao fim. Para que os holandeses saíssem do nordeste brasileiro foi necessária a deflagração de vários choques militares e uma série de negociações diplomáticas entre Holanda e Portugal.

Colonização francesa


A colonização francesa: processo tardio em que regiões da América do Norte e da América Central foram dominadas.

A participação da França no processo de colonização do continente americano aconteceu tardiamente em relação às nações ibéricas. Esse atraso é usualmente vinculado à falta de interesse do próprio Estado em empreender um programa de expansão marítima e os constantes desentendimentos entre a Coroa e a classe burguesa. Entre os séculos XVI e XVII, as tentativas de ocupação de áreas de colonização ibérica foram severamente repreendidas.

Uma das primeiras expedições aconteceu durante o reinado de Francisco I, quando tentaram ocupar partes do Canadá e da Flórida. Foi somente nas terras canadenses que foi possível fixar algumas poucas colônias que sofriam com as dificuldades naturais da região e a falta de patrocínio do Estado. Paralelamente, desde os primeiros anos da colonização portuguesa, os franceses também chegaram ao litoral brasileiro com o intuito de contrabandear madeiras, plantas e animais.

Em 1555, a primeira tentativa de ocupação colonial francesa atingiu uma pequena parcela do litoral fluminense. Nessa região criaram a chamada França Antártica, onde vários calvinistas franceses estabeleceram relações amistosas com a população nativa e empreendera atividades de extração madeireira. Ao mesmo tempo, tinham interesse em fundar uma base naval fortemente armada que garantiria a dominação francesa na região e atacaria as preciosas embarcações mercantis lusitanas.

No entanto, a superioridade das esquadras de Portugal, lideradas por Mem de Sá, conseguiu forçar a expulsão dos franceses daquela região. No século seguinte, os franceses ainda tentaram fundar uma nova colônia em terras brasileiras ocupando terras na região do Maranhão. Mais uma vez, a represália dos portugueses obrigou os franceses a abandonar os territórios pretendidos. Ainda no século XVII, os franceses conseguiram firmar suas primeiras colônias no continente americano.

Na América Latina, os franceses ocuparam regiões das Antilhas e das Guianas empreendendo um tipo de exploração voltado à produção açucareira e a utilização de mão-de-obra escrava. Na região norte, os franceses se fixaram na região do Quebec, Louisiana, Golfo do México e Mississipi. Nessas regiões, diversos colonizadores franceses viviam da comercialização de caças, peles de animais, pesca e outras atividades menores.

Com a deflagração da Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763) o projeto colonial francês sofreu um duro golpe ao ter que ceder parte de seus domínios para a Inglaterra. Com o fim do conflito, estabelecido com a assinatura do Tratado de Paris (1763), a França reconheceu sua derrota entregando uma parte das Antilhas Francesas, a região leste do Rio Mississipi, à colônia de Quebec e a região da Louisiana, entregue a um breve domínio dos espanhóis.

Colonização


 Ao longo da história, a formação de colónias foi a forma como a espécie humana se espalhou pelo mundo .Na pré-história, a colonização de territórios não era geralmente acompanhada pelo uso da força - a não serpara lutar contra eventuais animais que os ocupassem .Em tempos mais recentes, no entanto, o crescimento populacional e económico em vários países da Europa e da Ásia (os Mongóis e os japoneses) levou a um novo tipo de colonização, que passou a ter o carácter de dominação (e, por vezes, extermínio) de povos que ocupavam territórios longínquos e dos seus recursos naturais, criando grandes impérios coloniais. Um dos aspectos mais importantes desta colonização foi a escravatura, com a "exportação" de uma grande parte da população africana para as Américas, com consequências nefastas, tanto para o Continente Negro, como para os descendentes dos escravos, que perduram até hoje .No século XIII, os reis mongóis sucessores de Genghis Khan construíram o maior império colonial de sempre, abrangendo quase toda a Ásia e parte da Europa de leste. Nos finais do século XIX, os japoneses começaram a expandir-se e, na altura da Segunda Guerra Mundial, dominavam a Coreia, grande parte da China, a Indochina, as Filipinas e a então colónia das Índias Orientais Holandesas (atual Indonésia).O colonialismo europeu foi o que abrangeu a maior parte do mundo, fora daquele continente, tendo sido ocupadas completamente as Américas e a Austrália até ao século XVII e a maior parte de África até ao início do século XIX. Em 1885, as diferentes regiões – atuais países - de África foi distribuída pelas potências coloniais europeias, na Conferência de Berlim.Muitas espécies de plantas úteis são trazidas pelos colonizadores para serem cultivadas nas frentes de colonização. Quando os sítios são abandonados ou quando os colonizadores morrem, gerando as taperas, as plantas podem sobreviver por longo tempo, ocasionando frequentemente invasões vegetais nos ecossistemas no entorno. O estudo dessas plantas pelos ecólogos pode informar aos arqueólogos e historiadores as origens prováveis das infestações, possibilitando o encontro dos sítios arqueológicos. Dessa forma a Etnobotânica e a Ecologia são ferramentas auxiliares da Arqueologia e da História. Fonte: Santos, Ana Carla Fonseca, 2006. Taperas e suas plantas: etnobotânica dos antigos assentamentos humanos. Diálogos, Maringá, 10(3):33-55.Ondas de colonização em frentes com alta densidade de colonizadores podem ter tido grande sucesso ao explorar, como nas América, ecossistemas muito favoráveis a eles, habitados por manadas de mamíferos de grande porte até então desconhecidos, possibilitando caça abundante e segurança alimentar. Fonte: Martin, P. S., 1973. The discovery of America. Science 179:969-974.


Inácio de Loyola



Santo Inácio de Loyola ou Loiola, nascido Íñigo López (Azpeitia, 31 de maio de 1491Roma, 31 de julho de 1556) foi o fundador da Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como os jesuítas, uma ordem religiosa católica romana, que teve grande importância na Reforma Católica. Atualmente a Companhia de Jesus é a maior ordem religiosa católica no mundo.

Biografia

Nascido em 31 de maio de 1491, recebeu o nome de Íñigo López na localidade de Loiola (em castelhano Loyola), no atual município de Azpeitia, a cerca de vinte quilómetros a sudoeste de São Sebastião no País Basco.
Inácio foi o mais novo de treze irmãos e irmãs. Sua mãe faleceu em seus primeiros anos de vida e seu pai faleceu quando tinha 16 anos de idade. Em 1506, tornou-se pajem de um familiar, Juan Velázquez de Cuellar, ministro do Tesouro Real (contador mayor) do reino de Castela durante o reinado de Fernando de Aragão. Iñigo viveu em Arévalo, na casa de seu protetor de 1506 a 1517. Como cortesão, levou vida leviana.
Com a morte de D. Fernando, Velásquez de Cuellar teve seus bens apropriados pela rainha D. Germana de Foix. Cuellar faleceu em 1516. Em 1516, Inácio colocou-se a serviço do vice-rei de Navarra, António Manrique de Lara, Duque de Nájera. Segundo Villoslada [1] "Iñigo de Loyola nunca foi capitão, nem soldado, nem oficial do exército. Era familiar do duque e seu gentil-homem". Gravemente ferido na batalha de Pamplona (20 de Maio de 1521), passou meses inválido, no castelo de seu pai. Durante o longo período de recuperação, Inácio procura ler livros para passar o tempo, e começa a ler a "Vita Christi", de Rodolfo da Saxônia, e a Legenda Áurea, sobre a vida dos santos, de Jacopo de Varazze, monge cisterciense que comparava o serviço de Deus com uma ordem cavalheiresca.

Aspiração religiosa

A partir destas leituras, tornou-se empolgado com a ideia de uma vida dedicada a Deus, emulando os feitos heróicos de Francisco de Assis e outros líderes religiosos. Decidiu devotar a sua vida à conversão dos infiéis na Terra Santa.
Durante esse período, Inácio desenvolveu os primeiros planos dos «Exercícios Espirituais» (Ejercicios espirituales), que iriam adquirir uma grande influência na mudança dos métodos de evangelização da Igreja; "o moinho para onde todos os jesuítas são atirados; eles emergem com caracteres e talentos diversos, mas as marcas impressas permanecerão indeléveis" (Cretineau-Joly).
Após ter recuperado a saúde, decidiu deixar a casa paterna em segredo e dedicar-se ao serviço da "Divina Majestade". Dirigiu-se ao Mosteiro de Montserrat, onde confessou-se durante três dias. Em (24 de Março de 1522), pendurou seu equipamento militar perante uma imagem da Virgem, despiu-se de suas roupas vistosas, doou-as a um mendigo e passou a vestir-se com um tecido de saco. Em breve entrou no mosteiro de Manresa (apenas morou em um quarto do mosteiro como hóspede, mas não era monge), na Catalunha. Assumiu então um estilo de vida mendicante, impondo-se rigorosas penitências à imitação dos santos. Vivia de esmolas, privava-se de carne e vinho, frequentava a missa diária e rezava a Liturgia das Horas. Costumava visitar o hospital e levar comida para os doentes.
Em Manresa, teve diversas experiências espirituais e visões e também passou por diversas provações internas: o desânimo, a aflição e a noite escura da alma. Passadas estas provações, teve o ânimo renovado diante de novas experiências espirituais. Conforme narrado em sua autobiografia: "Estas visões o confirmaram então e lhe deram tanta segurança sempre da fé, que muitas vezes pensou consigo: se não houvesse Escritura que nos ensinasse estas verdades de fé, ele se determinaria a morrer por elas, só pelo que vira".[2] Também em Manresa, às margens do Rio Cardoner, fez uma experiência mística, conforme narrou mais tarde ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara: "Estando ali assentado, começaram a abrir-se-lhe os olhos do entendimento … Em todo o decurso de sua vida, até os 62 anos de sua idade, não lhe parece ter alcançado tanto quanto daquela vez".[3] A Virgem tornou-se objecto duma devoção cavaleiresca. Imagens militares tomaram grande relevo em sua contemplação religiosa.
A vivência interior deste período deu-lhe a matéria para escrever os Exercícios Espirituais.

Protestantismo


Lakewood Church, a maior igreja protestante dos EUA.

        O termo "evangélico" na América Latina, designa as religiões cristãs originadas ou descendentes da Reforma Protestante Européia do século XVI. Está dividido em duas grandes vertentes: o protestantismo tradicional ou histórico, e o pentecostalismo. Os evangélicos que hoje representam 17% dos brasileiros, ou mais de 32 milhões de pessoas, vem tendo um crescimento notável (no Censo de 1991 eram apenas 9% da população - 13,1 milhões). As denominação pentecostais são as responsáveis por esse aumento.
Protestantismo histórico - Esse grupo surge no Brasil de duas formas: uma decorre da imigração e a outra, do trabalho missionário. O protestantismo de imigração, forma-se na primeira metade do século XIX, com a chegada de imigrantes alemães ao Brasil, em especial à Região Sul, onde fundam, em 1824, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil. As igrejas do protestantismo de missão são instituídas no país na segunda metade do século XIX, por missionários norte-americanos vindos principalmente do sul dos Estados Unidos e por europeus. Em 1855, o escocês Robert Reid Kelley funda, no Rio de Janeiro, a Igreja Congregacional do Brasil. Segundo o Censo de 1991, os protestantes tradicionais são 3% da população brasileira e estão concentrados, em sua maioria, no sul do país. Nas últimas décadas, com exceção da Batista, as igrejas protestantes brasileiras ou estão estagnadas, apenas em crescimento vegetativo, ou em declínio. Seus integrantes têm, em média, renda e grau de escolaridade maiores que os dos pentecostais.
Presbiterianos - O surgimento do presbiterianismo no Brasil resultou do pioneirismo e desprendimento do Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867). Nascido em West Hanover, na Pensilvânia, Simonton estudou no Colégio de Nova Jersey e inicialmente pensou em ser professor ou advogado. Influenciado por um reavivamento em 1855, fez a sua profissão de fé e, pouco depois, ingressou no Seminário de Princeton. Um sermão pregado por seu professor, o famoso teólogo Charles Hodge, levou-o a considerar o trabalho missionário no estrangeiro. Três anos depois, candidatou-se perante a Junta de Missões da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, citando o Brasil como campo de sua preferência. Dois meses após a sua ordenação, embarcou para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, aos 26 anos de idade. Em abril de 1860, Simonton dirigiu o seu primeiro culto em português. Em janeiro de 1862, recebeu os primeiros conversos, sendo fundada a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. No breve período em que viveu no Brasil, Simonton, auxiliado por alguns colegas, fundou o primeiro periódico evangélico do país (Imprensa Evangélica, 1864), criou o Presbitério do Rio de Janeiro (1865) e organizou um seminário (1867). O Rev. Ashbel Simonton morreu vitimado pela febre amarela aos 34 anos, em 1867 (sua esposa, Helen Murdoch, havia falecido três anos antes). Atualmente, calcula-se, são 750 mil membros, com mais de 2.000 igrejas e pastores. Na década de 70 surgiram grupos com características pentecostais, como a Igreja Cristã Presbiteriana, a Igreja Presbiteriana Renovada e a Igreja Cristã Reformada. Os presbiterianos mantêm, na capital paulista, uma das mais importantes universidades do Brasil, a Mackenzie.
Luteranos - A Igreja Luterana tem origem em Martinho Lutero, filho de João Lutero, que aos 18 anos tornou-se aluno da Universidade de Erfurt, em cuja biblioteca descobriu uma Bíblia Latina. Na porta da Igreja de Wittemberg afixou suas 95 teses nas quais PROTESTAVA contra os desvios da Igreja Católica (daí o nome Protestantismo, Protestante). Isso ocorreu em 31.10.1517. As primeiras comunidades luteranas de imigrantes alemães se estabelecem no Brasil a partir de 1824, nas cidades de São Leopoldo (RS), Nova Friburgo (RJ), Três Forquilhas (RS) e Rio de Janeiro (RJ). O primeiro templo é construído em 1829, em Campo Bom (RS), e os pastores europeus chegam depois de 1860. Em 1991, há 1 milhão de membros, localizados principalmente no Rio Grande do Sul, e 1,1 milhão em 1995. Até 2000, o número de luteranos, bem como dos demais protestantes históricos, não sofre alteração significativa. Os luteranos, como os anglicanos, estão mais próximos da teologia professada pela Igreja Católica. Em 1999 chegam a assinar um documento histórico em que colocam fim às suas divergências sobre a salvação pela fé. Das correntes luteranas, a maior e mais antiga no Brasil é a Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil, com 410 paróquias espalhadas por todos os estados brasileiros, segundo dados da própria igreja. Posteriormente, surgem outras correntes luteranas, como a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, vinda dos Estados Unidos no início do século XX.
Metodistas - Primeiro grupo de missionários protestantes a chegar ao Brasil, os metodistas tentam fixar-se no Rio de Janeiro em 1835. A missão fracassa, mas é retomada por Junnius Newman em 1867, que começa a pregar no oeste do estado de São Paulo. A primeira igreja metodista brasileira é fundada em 1876, por John James Ranson, no Rio de Janeiro. Concentrados sobretudo na Região Sudeste, os metodistas reúnem 138 mil fiéis e 600 igrejas em 1991, conforme censo do IBGE. De acordo com o livro Panorama da Educação Metodista no Brasil, publicado pelo Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ensino (Cogeime), atualmente são 120 mil membros, distribuídos em 1,1 mil igrejas. Entre os ramos da igreja metodista, o maior e o mais antigo é a Igreja Metodista do Brasil. Sobressaem também a Igreja Metodista Livre, introduzida com a imigração japonesa, e a Igreja Metodista Wesleyana, de influência pentecostal, estabelecida no Brasil em 1967. Os metodistas participam ativamente de cultos ecumênicos. Na educação têm atuação de destaque no ensino superior, com 23 mil alunos matriculados em 2000.
Adventistas - Os primeiros adeptos da Igreja Adventista surgem em 1879, em Santa Catarina. A Igreja Adventista do Sétimo Dia, a maior desse ramo no país, é organizada em Gaspar Alto (SC), em 1896. Em 2000, a instituição estimava ter quase 1 milhão de membros e 3.696 igrejas. Entre os outros ramos que aqui se desenvolvem estão a Igreja Adventista da Promessa e a Igreja Adventista da Reforma. Os adventistas mantêm uma extensa rede hospitalar e estão em todos os estados brasileiros.
Batistas - Os batistas chegam ao Brasil após a Guerra Civil Americana e se estabelecem no interior de São Paulo. Um dos grupos instala-se em Santa Bárbara d'Oeste (SP) e funda, em 1871, a Igreja Batista de Santa Bárbara d'Oeste, de língua inglesa. Os primeiros missionários desembarcam no Brasil em 1881 e criam no ano seguinte, em Salvador, a primeira Igreja Batista brasileira. Em 1907 lançam a Convenção Batista Brasileira. Em meados do século, surgem os batistas nacionais, os batistas bíblicos e os batistas regulares, que somam 233 mil membros. Em 1991, o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, registrava 1,5 milhão de membros em todo o país; Em 2009 esse número havia subido para 3,9 milhões (crescimento de 21% entre 2003 e 2009).

Renascimento


As obras renascentistas foram marcadas pela riqueza de detalhes e a reprodução de traços humanos.

O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

A razão, de acordo com o pensamento da renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus. Ao exercer sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações do cotidiano e na rigorosa reprodução dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro ponto-chave do Renascimento: o elogio às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.

Essa valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento. Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por prazeres (hedonismo) como outro aspecto fundamental que colocava o individualismo da modernidade em voga.

A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.

Durante o Trecento, podemos destacar o legado literário de Petrarca (“De África” e “Odes a Laura”) e Dante Alighieri (“Divina Comédia”), bem como as pinturas de Giotto di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e “Lamento ante Cristo Morto”). Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).

Na fase final do Renascimento, o Cinquecento, movimento ganhou grandes proporções dominando várias regiões do continente europeu. Em Portugal podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões (Os Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”) e Hans Holbein (“Cristo morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e Pantagruel”). No campo científico devemos destacar o rebuliço da teoria heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes desde então controlados pela Igreja.

Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.

Revolução Francesa



Pode se dizer que a Revolução Francesa teve relevante papel nas bases da sociedade de uma época, além de ter sido um marco divisório da história dando início à idade contemporânea.
Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo, dentre eles, a nossa Inconfidência Mineira.
Esse movimento teve a participação de vários grupos sociais: pobres, desempregados, pequenos comerciantes, camponeses (estes, tinham que pagar tributos à nobreza e ao clero).
Em 1789, a população da França era a maior do mundo, e era dividida em três estados: clero (1º estado), nobreza (2º estado) e povo (3º estado).
Clero
- Alto clero (bispos, abades e cônicos)
- Baixo clero (sacerdotes pobres)

Nobreza
- Nobreza cortesã (moradores do Palácio de Versalhes)
- Nobreza provincial (grupo empobrecido que vivia no interior)
- Nobreza de Toga (burgueses ricos que compravam títulos de nobreza e cargos políticos e administrativos)

Povo
- Camponeses
- Grande burguesia (banqueiros, grandes empresários e comerciantes)
- Média burguesia (profissionais liberais)
- Pequena burguesia (artesãos e comerciantes)
- Sans-culottes (aprendizes de ofícios, assalariados, desempregados). Tinham este nome porque não usavam os calções curtos com meias típicos da nobreza.

O clero e a nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam pensões do estado e podiam exercer cargos públicos.
O povo tinha que arcar com todas as despesas do 1º e 2º estado. Com o passar do tempo e influenciados pelos ideais do Iluminismo, o 3º estado começou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Pretendiam combater, dentre outras coisas, o absolutismo monárquico e os privilégios da nobreza e do clero.
A economia francesa passava por uma crise, mais da metade da população trabalhava no campo, porém, vários fatores ( clima, secas e inundações), pioravam ainda mais a situação da agricultura fazendo com que os preços subissem, e nas cidades e no campo, a população sofria com a fome e a miséria.
Além da agricultura, a indústria têxtil também passava por dificuldades por causa da concorrência com os tecidos ingleses que chegavam do mercado interno francês. Como conseqüência, vários trabalhadores ficaram desempregados e a sociedade teve o seu número de famintos e marginalizados elevados.
Toda esta situação fazia com que a burguesia (ligada à manufatura e ao comércio) ficasse cada vez mais infeliz. A fim de contornar a crise, o Rei Luís XVI resolveu cobrar tributos ao povo (3º estado), em vez de fazer cobranças ao clero e a nobreza.
Sentindo que seus privilégios estavam ameaçados, o 1º e 2º estado se revoltaram e pressionaram o rei para convocar a Assembléia dos Estados Gerais que ajudaria a obrigar o povo a assumir os tributos.
OBS: A Assembléia dos Estados Gerais não se reunia há 175 anos. Era formada por integrantes dos três estados, porém, só era aceito um voto para cada estado, como clero e nobreza estavam sempre unidos, isso sempre somava dois votos contra um do povo.
Essa atitude prejudicou a nobreza que não tinha consciência do poder do povo e também porque as eleições para escolha dos deputados ocorreram em um momento favorável aos objetivos do 3º estado, já que este vivia na miséria e o momento atual do país era de crise econômica, fome e desemprego.
Em maio de 1789, após a reunião da Assembléia no palácio de Versalhes, surgiu o conflito entre os privilegiados (clero e nobreza) e o povo.
A nobreza e o clero, perceberam que o povo tinha mais deputados que os dois primeiros estados juntos, então, queria de qualquer jeito fazer valer o voto por ordem social. O povo (que levava vantagem) queria que o voto fosse individual.
Para que isso acontecesse, seria necessário uma alteração na constituição, mas a nobreza e o clero não concordavam com tal atitude. Esse impasse fez com que o 3º estado se revoltasse e saísse dos Estados Gerais.
Fora dos Estados Gerais, eles se reuniram e formaram a Assembléia Nacional Constituinte.
O rei Luís XVI tentou reagir, mas o povo permanecia unido, tomando conta das ruas. O slogan dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Em 14 de julho de 1789 os parisienses invadiram e tomaram a Bastilha (prisão) que representava o poder absoluto do rei, já que era lá que ficavam os inimigos políticos dele. Esse episódio ficou conhecido como “A queda da Bastilha”.
O rei já não tinha mais como controlar a fúria popular e tomou algumas precauções para acalmar o povo que invadia, matava e tomava os bens da nobreza: o regime feudal sobre os camponeses foi abolido e os privilégios tributários do clero e da nobreza acabaram.
No dia 26 de agosto de 1789 a Assembléia Nacional Constituinte proclamou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, cujos principais pontos eram:
- O respeito pela dignidade das pessoas
- Liberdade e igualdade dos cidadãos perante a lei
- Direito à propriedade individual
- Direito de resistência à opressão política
- Liberdade de pensamento e opinião

Em 1790, a Assembléia Constituinte reduziu o poder do clero confiscando diversas terras da Igreja e pôs o clero sob a autoridade do Estado. Essa medida foi feita através de um documento chamado “Constituição Civil do Clero”. Porém, o Papa não aceitou essa determinação.
Sobraram duas alternativas aos sacerdotes fiéis ao rei.
1ª) Sair da França         
2º) Lutar contra a revolução

Muitos concordaram com essa lei para poder permanecer no país, mas os insatisfeitos fugiram da França e no exterior decidiram se unir e formar um exército para reagir à revolução.
Em 1791, foi concluída a constituição feita pelos membros da Assembléia Constituinte.
Principais tópicos dessa constituição
- Igualdade jurídica entre os indivíduos
- Fim dos privilégios do clero e nobreza
- Liberdade de produção e de comércio (sem a interferência do estado)
- Proibição de greves
- Liberdade de crença
- Separação do estado da Igreja
- Nacionalização dos bens do clero
- Três poderes criados (Legislativo, Executivo e Judiciário)

O rei Luís XVI não aceitou a perda do poder e passou a conspirar contra a revolução, para isso contatava nobres emigrados e monarcas da Áustria e Prússia (que também se sentiam ameaçados). O objetivo dos contra-revolucionários era organizar um exército que invadisse a França e restabelecesse a monarquia absoluta (veja Absolutismo na França).
Em 1791, Luís XVI quis se unir aos contra-revolucionários e fugiu da França, mas foi reconhecido, capturado, preso e mantido sob vigilância.
Em 1792, o exército austro-prussiano invadiu a França, mas foi derrotado pelas tropas francesas na Batalha de Valmy. Essa vitória deu nova força aos revolucionários franceses e tal fato levou os líderes da burguesia decidir proclamar a República (22 de setembro de 1792).
Com a proclamação, a Assembléia Constituinte foi substituída pela Convenção Nacional que tinha como uma das missões elaborar uma nova constituição para a França.
Nessa época, as forças políticas que mais se destacavam eram as seguintes:
- Girondinos: alta burguesia
- Jacobinos: burguesia (pequena e média) e o proletariado de Paris. Eram radicais e defendiam os interesses do povo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, pregavam a condenação à morte do rei.
- Grupo da Planície: Apoiavam sempre quem estava no poder.

Mesmo com o apoio dos girondinos, Luís XVI foi julgado e guilhotinado em janeiro de 1793. A morte do rei trouxe uma série de problemas como revoltas internas e uma reorganização das forças absolutistas estrangeiras.
Foram criados o Comitê de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário (responsável pela morte na guilhotina de muitas pessoas que eram consideradas traidoras da causa revolucionária).
Esse período ficou conhecido como “Terror”, ou “Grande Medo“, pois os não-jacobinos tinham medo de perder suas cabeças.
Começa uma ditadura jacobina, liderada por Robespierre. Durante seu governo, ele procurava equilibrar-se entre várias tendências políticas, umas mais identificadas com a alta burguesia e outras mais próximas das aspirações das camadas populares.
Robespierre conseguiu algumas realizações significativas, principalmente no setor militar: o exército francês conseguiu repelir o ataque de forças estrangeiras.
Durante o governo dele vigorou a nova Constituição da República (1793) que assegurava ao povo:
- Direito ao voto
- Direito de rebelião
- Direito ao trabalho e a subsistência
- Continha uma declaração de que o objetivo do governo era o bem comum e a felicidade de todos.

Quando as tensões decorrentes da ameaça estrangeira diminuiram, os girondinos e o grupo da planície uniram-se contra Robespierre que sem o apoio popular foi preso e guilhotinado em 1794.
Após a sua morte, a Convenção Nacional foi controlada por políticos que representavam os interesses da alta burguesia. Com nova orientação política, essa convenção decidiu elaborar outra constituição para a França.
A nova constituição estabelecia a continuidade do regime republicano que seria controlado pelo Diretório (1795 – 1799). Neste período houve várias tentativas para controlar o descontentamento popular e afirmar o controle político da burguesia sobre o país.
Durante este período, a França voltou a receber ameaças das nações absolutistas vizinhas agravando a situação.
Nessa época, Napoleão Bonaparte ganhou prestígio como militar e com o apoio da burguesia e do exército, provocou um golpe.
Em 10/11/1799, Napoleão dissolveu o diretório e estabeleceu um novo governo chamado Consulado. Esse episódio ficou conhecido como 18 Brumário.
Com isso ele consolidava as conquistas da burguesia dando um fim para a revolução.



Revolução Industrial


Revolução Industrial
Quando se começa a estudar a Revolução Industrial, a primeira questão a levantar é sobre que tipo de revolução estamos falando. Muitas vezes, entendemos a palavra "revolução" como uma revolta, uma disputa entre grupos políticos, ou até mesmo, uma guerra civil em determinada sociedade. Mas não é disso que se trata aqui.

O sentido que usamos neste caso é o de revolução como uma transformação profunda, uma mudança muito grande, uma ruptura com o que havia anteriormente. Ao falarmos, então, de uma "revolução industrial", estamos falamos numa modificação drástica no modo de fabricação dos produtos consumidos pelo homem.

O surgimento das fábricas, a produção em série e o trabalho assalariado são as principais características desta transformação, que alterou a economia, as relações sociais e a paisagem geográfica.
Primeira Revolução Industrial
Esse processo surgiu principalmente na Inglaterra no final do século 18. No decorrer do século 19, outros países iniciaram sua industrialização: os Estados Unidos, a França, a Alemanha, a Itália, a Holanda, o Japão e a Bélgica. Essa primeira fase da industrialização é chamada de Primeira Revolução Industrial, que vai de 1760 a 1860. Os principais recursos materiais utilizados nessa fase foram o ferro, o carvão, o tear mecânico e a máquina a vapor.
Segunda Revolução Industrial
Já a segunda fase do processo, que é conhecida como Segunda Revolução Industrial, dá-se entre 1860 e 1900 e se baseia no aço, na energia elétrica e em produtos químicos.

A industrialização define fortemente a era contemporânea e o mundo em que vivemos hoje é fruto direto dela. O capitalismo adquiriu sua plena expressão através da industrialização. As relações sociais atuais são determinadas pela forma como se estrutura o trabalho e a luta pela sobrevivência. Além disso, muitos fatos históricos decorreram da industrialização dos países europeus e da disputa entre eles por novos mercados consumidores e fontes de matéria-prima. Isso explica a partilha da África ocorrida no século 19, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a conseqüente Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Todos os produtos que o homem usa e consome, e que não estão em estado natural, foram transformados através do trabalho humano. Este trabalho humano na confecção de produtos passou por uma evolução tecnológica no decorrer da história do mundo ocidental.
Artesanato e manufatura
Até o período medieval (entre meados do ano 400 d.C. até 1300 d.C.), os produtos eram feitos de maneira artesanal, através das corporações de ofício. Essas corporações eram grupos de artesãos que faziam todos o mesmo produto, artesanalmente, criando normas coletivas de fabricação e distribuição da mercadoria.

Com o renascimento comercial, no final do período medieval (século 11) começou a haver um novo controle sobre a forma de produção. O artesão que produzia uma cadeira, por exemplo, não era mais dono de seu produto. Ele passava a ser empregado de outra pessoa, que era dono das ferramentas e do material. Esse processo é chamado de manufatura, em que o produtor não é mais dono do que fabricou. O produtor vende sua força de trabalho em troca de pagamento, utilizando as ferramentas e o material de quem os possui.

A industrialização é uma etapa mais elaborada da manufatura, pois devido às novas descobertas tecnológicas, como a máquina a vapor, a produção pôde ser dinamizada. Agora o trabalhador é obrigado a trabalhar seguindo o regime da fábrica. Ele passa grande parte do seu dia dentro dela, fazendo tarefas repetidas sem parar. Cada trabalhador responsável por uma etapa do produto. Além de não ser dono das máquinas e da matéria-prima, o trabalhador vende sua força de trabalho e seu tempo ao dono da fábrica. O valor que recebe em pagamento não é determinado por ele, mas pelo patrão, que, em geral, não vai remunerá-lo corretamente.
Exploração e resistência
Esse processo de industrialização, que submeteu os trabalhadores ao regime das fábricas, trouxe muitas transformações. Além de alterar o próprio ritmo de fabricação, conseguindo produzir mais mercadorias em menor tempo, a industrialização alterou a vida dos homens e forçou uma rápido crescimento das cidades.

Assim, na Inglaterra do século 18, os ricos haviam se apropriado dos campos para obter matérias-primas para suas fábricas. Nesse processo, eles cercaram suas terras e expulsaram a maioria dos camponeses, que foram para as cidades. Lá chegando, devido ao excesso de mão-de-obra, os trabalhadores acabaram tendo que se sujeitar ao regime desumano de trabalho das fábricas. Nesse período, recebiam salários baixíssimos. Além disso, crianças, mulheres, homens e idosos eram obrigados a cumprir jornadas de trabalho de até 18 horas.

Obviamente que essa exploração extrema gerou conflitos e resistências. Os trabalhadores quebraram máquinas, fizeram greves, se organizaram, formaram sindicatos. No decorrer do século 20, muitos direitos foram conquistados, criando melhores condições de trabalho e, inclusive, leis que protegem os trabalhadores.


Revolução Inglesa




Ao vermos a grande reverência e prestígio que as autoridades monárquicas inglesas possuem, nem chegamos perto de imaginar que esse país foi palco de um conflito contra sua realeza. No entanto, no século XVII, a ilha britânica protagonizou um dos primeiros episódios que sinalizavam a crise do Antigo Regime. Foi durante a Revolução Inglesa que as instituições nobiliárquicas foram alvo de uma violenta disputa que marcou a história política da Inglaterra.

Durante os reinados da dinastia Tudor, a Inglaterra viveu um notório desenvolvimento de sua economia. Sob a tutela do rei Henrique VIII e, posteriormente, da rainha Elizabeth I, a burguesia britânica viveu anos de intensa ascensão econômica. A formação de monopólios comerciais e o desenvolvimento de lucrativas atividades fizeram com que a parte da burguesia britânica enriquecesse rapidamente.

No entanto, os pequenos comerciantes acabaram sendo prejudicados. As vantagens da política econômica britânica beneficiavam uma parcela limitada de uma burguesia bem relacionada com as autoridades reais da época. Além disso, parte das corporações de ofício inglesas detinha o monopólio sob a produção de certos produtos manufaturados que impediam a ampliação do campo de atividades econômicas explorados pela burguesia.

No campo, a velha economia agrícola voltada ao abastecimento sofria grandes transformações. As terras passaram por um grande processo de especulação econômica decorrente da demanda da burguesia por matérias-primas. Foi nesse período que se instituiu a política dos cercamentos. Tal medida visava ampliar a disponibilidade de matéria-prima por meio da apropriação das terras coletivas e devolutas. Com isso, vários camponeses e pequenos proprietários de terra sofreram uma terrível perda que empobreceu tais setores da sociedade britânica.

Nesse contexto contraditório, onde a Inglaterra enriquecia à custa da exclusão econômica de parte da população, é que temos preparado o contexto revolucionário inglês. Além dos problemas de caráter econômico, as contendas religiosas entre católicos e protestantes dividiam a sociedade britânica em mais uma delicada questão histórica.

As tensões sociais e a situação da monarquia britânica se agravaram quando, em 1603, a dinastia Stuart chegou ao trono inglês. Influenciados por uma forte tradição católica e interessada em fixar bases mais sólidas ao absolutismo britânico, os monarcas da família Stuart acabaram alimentando disputas de caráter econômico e religioso. Dessa forma, foi dado início às disputas entre o Parlamento, de visão liberal e composta por burgueses protestantes; e o reis da Dinastia Stuart, que eram católicos e procuravam ampliar sua autoridade política.

O autoritarismo real contribuiu para que diversos conflitos acabassem se desenvolvendo no interior da Inglaterra. Não conseguindo atingir a imposição de reformas que acabassem com os problemas religiosos e econômicos, o Parlamento buscou no apoio popular a instauração de uma guerra civil que marcou as primeiras etapas do processo revolucionário inglês.

São Benedito





              São Benedito OFM Cap (Sicília, 31 de Março de 1524 - Palermo, 4 de Abril de 1589) (São Benedito, o Negro, ou São Benedito, o Africano ou São Benedito, o Mouro) - Santo da Igreja Católica Apostólica Romana.
Algumas versões dizem que ele nasceu na Sicília, sul da Itália, em 1524, no seio de família pobre e era descendente de escravos oriundos da Etiópia. Outras versões dizem que ele era um escravo capturado no norte da África, o que era muito comum no sul da Itália nesta época. Neste caso, ele seria de origem moura, e não etíope. De qualquer modo, todos contam que ele tinha o apelido de “mouro” pela cor de sua pele.
Foi pastor de ovelhas e lavrador.
Aos 18 anos de idade já havia decidido consagrar-se ao serviço de Deus e aos 21  um monge dos irmãos eremitas de São Francisco de Assis chamou-o para viver entre eles e aceitou. Fez votos de pobreza, obediência e castidade e, coerentemente, caminhava descalço pelas ruas e dormia no chão sem cobertas. Era muito procurado pelo povo, que desejava ouvir seus conselhos e pedir-lhe orações.
Cumprindo seu voto de obediência, depois de 17 anos entre os eremitas, foi designado para ser cozinheiro no Convento dos Capuchinhos. Sua piedade,sabedoria e santidade levaram seus irmãos de comunidade a elegê-lo Superior do Mosteiro, apesar de analfabeto e leigo, pois não havia sido ordenado sacerdote. Seus irmãos o consideravam iluminado pelo Espírito Santo, pois fazia muitas profecias. Ao terminar o tempo determinado como Superior, reassumiu com muita humildade mas com alegria suas atividades na cozinha do convento.
Sempre preocupado com os mais pobres do que ele, aqueles que não tinham nem o alimento diário, retirava alguns mantimentos do Convento, escondia-os dentro de suas roupas e os levava para os famintos que enchiam as ruelas das cidades. Conta a tradição que, em uma dessas saídas, o novo Superior do Convento o surpreendeu e perguntou: “Que escondes aí, embaixo de teu manto, irmão Benedito?” E o santo humildemente respondeu: “Rosas, meu senhor!” e, abrindo o manto, de fato apareceram rosas de grande beleza e não os alimentos de que suspeitava o Superior.
São Benedito morreu aos 65 anos, no dia 4 de abril de 1589, em Palermo, na Itália.
Na porta de sua cela, no Convento de Santa Maria de Jesus de Palermo se encontra uma placa com a inscrição em italiano indicando que era a Cela de São Benedito e embaixo as datas 1524-1589, para indicar as datas do nascimento e de sua morte. Alguns autores indicam 1526 como o ano de seu nascimento, mas os Frades do Convento de Santa Maria de Jesus consideram que a data certa é 1524.
Todos os anos a seguir à Páscoa, há uma missa e festa em sua honra na localidade portuguesa de Coval, concelho de Santa Comba Dão.

Todo Mundo Odeia o Chris Online Dublado


Descricao:
Chris Rock, célebre ator e comediante da televisão, narra histórias dos seus parentes Negros da africa, vivências engraçadas e desventuras de sua adolescência durante a década de 1980, a começar pela luta que teve de travar para encontrar seu espaço num colégio frequentado por brancos, a duas horas de sua casa. Como o mais velho de três irmãos no bairro de Bed-Stuy, no distrito do Brooklyn, na cidade de Nova York, também precisou manter os mais novos na linha e superar os testes de sua escola , quanto ao preconceito e as dificuldades da época.
Em 1982 Chris completa 13 anos e, ao entrar na adolescência, descobre que ela não era o que esperava. Em meio à responsabilidade de ter de cuidar dos irmãos mais novos, Drew (baseado no seu irmão Andrew Rock) e Tonya, enquanto seus pais trabalham, Chris amadurece rapidamente e percebe que já faz parte do universo adulto, mesmo sem ter idade para isso.


Primeira Temporada Completa Dublado

Episódio 01 – Todo Mundo Odeia o Piloto
Episódio 02 – Todo Mundo Odeia Keisha
Episódio 03 – Todo Mundo Odeia Basquete
Episódio 04 – Todo Mundo Odeia Linguiça
Episódio 05 – Todo Mundo Odeia Mikão
Episódio 06 – Todo Mundo Odeia Halloween
Episódio 07 – Todo Mundo Odeia Babá
Episódio 08 – Todo Mundo Odeia Lavanderia
Episódio 09 – Todo Mundo Odeia Lanchonete
Episódio 10 – Todo Mundo Odeia o Greg
Episódio 11 – Todo Mundo Odeia o Natal
Episódio 12 – Todo Mundo Odeia o Trabalhar
Episódio 13 – Todo Mundo Odeia Tirar Fotos
Episódio 14 – Todo Mundo Odeia o Dia dos Namorados
Episódio 15 – Todo Mundo Odeia Loteria
Episódio 16 – Todo Mundo Odeia a Gota
Episódio 17 – Todo Mundo Odeia Djs
Episódio 18 – Todo Mundo Odeia Corleone
Episódio 19 – Todo Mundo Odeia Drew
Episódio 20 – Todo Mundo Odeia Playboy
Episódio 21 – Todo Mundo Odeia a Prisão
Episódio 22 – Todo Mundo Odeia o Dia dos Pais?

Segunda Temporada Completa Dublado

Episódio 01 – Todo mundo odeia rejeição
Episódio 02 – Todo mundo odeia o presidente do grêmio
Episódio 03 – Todo mundo odeia eleições
Episódio 04 – Todo mundo odeia mentiroso
Episódio 05 – Todo mundo odeia Malvo
Episódio 06 – Todo mundo odeia sistema de parceiragem
Episódio 07 – Todo mundo odeia promessas
Episódio 08 – Todo mundo odeia Feriado
Episódio 09 – Todo mundo odeia superstição
Episódio 10 – Todo mundo odeia Papai Noel
Episódio 11 – Todo mundo odeia ovos
Episódio 12 – Todo mundo odeia monitores

Episódio 13 – Todo mundo odeia neve
Episódio 14 – Todo mundo odeia o substituto
Episódio 15 – Todo mundo odeia matar aula
Episódio 16 – Todo mundo odeia roubar corrente de ouro
Episódio 17 – Todo mundo odeia DJs
Episódio 18 – Todo mundo odeia beisebol
Episódio 19 – Todo mundo odeia jogatina
Episódio 20 – Todo mundo odeia piadas sujas
Episódio 21 – Todo mundo odeia matemática
Episódio 22 – Todo mundo odeia o último dia de aula


Terceira Temporada Completa Dublado

Episódio 01 – Todo Mundo odeia o Orientador
Episódio 02 – Todo Mundo Odeia Caruso
Episódio 03 – Todo Mundo Odeia Dirigir
Episódio 04 – Todo Mundo Odeia o Cachorro
Episódio 05 – Todo Mundo Odeia Apartamento de Solteiro
Episódio 06 – Todo Mundo Odeia Bed-Stuy
Episódio 07 – Todo Mundo Odeia Hospedes
Episódio 08 – Todo Mundo Odeia Salário Mínimo
Episódio 09 – Todo Mundo Odeia o Novato
Episódio 10 – Todo Mundo Odeia o Kwanzaa
Episódio 11 – Todo Mundo Odeia Rodoviária
Episódio 12 – Todo Mundo Odeia Bad Boys
Episódio 13 – Todo Mundo Odeia o Primeiro Beijo
Episódio 14 – Todo Mundo Odeia Páscoa
Episódio 15 – Todo Mundo Odeia o Gretzky
Episódio 16 – Todo Mundo Odeia Tfn
Episódio 17 – Todo Mundo Odeia Ex-presidiário
Episódio 18 – Todo Mundo Odeia o Dia da Terra
Episódio 19 – Todo Mundo Odeia Ser Descolado
Episódio 20 – Todo Mundo Odeia o Baile da Nona Série
Episódio 21 – Todo Mundo Odeia o Dia das Mães
Episódio 22 – Todo Mundo Odeia Formaturas?


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